sábado, 20 de setembro de 2014

Semana Farroupilha...Chama Crioula



   A Semana Farroupilha começou no Rio Grande do Sul em 1947, quando alunos do Colégio Júlio de Castilhos, de Porto Alegre, fundaram junto ao Grêmio Estudantil o Departamento de Tradições Gaúchas.
   Uma centena de Professores e alunos, entre eles Paixão Cortês, Antônio de Sá Siqueira, Celso Campos, Orlando Jorge Degrazia, Ciro Dias da Costa, Fernando Machado Vieira, Cyro Dutra Ferreira e outros, em suas reuniões, tinham a preocupação principal de preservar, desenvolver e proporcionar uma revitalização da cultura rio grandense.
   Esta reunião marcou o dia 20 de setembro como o marco máximo da Revolução Farroupilha, data da tomada de Porto Alegre e começo da Revolução Farroupilha.



Como começou a Ronda Crioula

A Ronda Crioula começou com a fundação do Departamento de Tradições Gaúchas no Colégio Júlio de Castilhos, em 1947. Paixão Cortês e seus companheiros, com o apoio da Liga de Defesa Nacional e o comando da Brigada Militar, tomaram uma centelha da "pira da pátria". Surgiu a Ronda Crioula, estendendo-se de 7 a 20 de setembro daquele ano.


De onde veio a Ronda Crioula


O nome Ronda Crioula foi buscado na campanha, onde, quando se cuida do gado nas tropeadas, os gaúchos ficam sempre em redor deles, cantarolando, assobiando, tocando violão, que assim faziam para acalmar os bois.
   Um fogo, aceso a certa distância do gado, fica igualmente rodeado de gaúchos que esperam para fazer a sua ronda, ou seja, vão substituir os companheiros que estão observando o gado. Ao redor do fogo, como é natural, “o mate corre de mão em mão”.


   
Chama Crioula

A Chama Crioula
   

O simbolismo do fogo é universal, encerra em si o poder e a força. Assim como na Semana da Pátria, também na Semana Farroupilha temos um fogo simbólico, a “Chama Crioula”, aliás, esta tem origem primeira naquela: foi em 1947 que, pela vez primeira, ardeu um candeeiro crioulo.


A “Chama Crioula” representa a história, a tradição, a alma da sociedade gaúcha, construída ao longo de pouco mais de três séculos. Em torno dela construímos um ambiente de reverência ao passado, de culto aos feitos e fatos que nos orgulham, de reflexão sobre a sociedade que somos e a que queremos ser. Frente à chama, não fazemos festa, não bebemos, não dançamos. Nossa postura é de reverência e de compenetração cívica.

Anualmente, em data e local definido no Congresso Tradicionalista, o Rio Grande e o mundo tradicionalista se voltam para alguma "Querência" do Rio Grande, onde a "Chama Crioula" é acesa para reverenciar a história e a trajetória vitoriosa de uma sociedade que superou todas as dificuldades, desde a sua povoação, passando pela Guerra Guaranítica e Revolução Farroupilha, entre outras, para manter e fazer crescer o Rio Grande do Sul e o Brasil.

Como liame que une todas as querências, todos os galpões, todos os acampamentos, todas as manifestações cívicas e culturais da Semana Farroupilha, a "Chama Crioula" arderá no Rio Grande, no Brasil e no coração de todos os gaúchos, rio grandenses ou não, sempre carregada a cavalo por homens e mulheres que sabem o que fazem e o que querem.(Fonte:PDF)



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