terça-feira, 23 de setembro de 2014

Rua, Residência...Poluição Doméstica

- Quais são as principais fontes de poluentes em casa?
- Quais os efeitos da Poluição Doméstica?
- O que fazer para controlar a Poluição Doméstica?


Nos últimos anos, várias pesquisas vêm indicando que o ar em nossas casas e no local de trabalho pode estar mais poluído que o ar da "rua", mesmo em grandes cidades industrializadas. Muitos produtos tóxicos apresentam níveis 2 a 5 vezes maiores dentro de casa do que na rua.

Fontes domésticas emissoras de gases ou partículas microscópicas são a principal causa de problemas na qualidade do ar em nossas residências. Uma ventilação inadequada aumenta os níveis internos de agentes nocivos ao não permitir uma renovação e uma diluição adequada da atmosfera doméstica.

Temperaturas elevadas e altos níveis de umidade também aumentam as concentrações de certos poluentes e então, ao final de um dia de luta na empresa, escritório ou consultório, chegando em casa para o merecido descanso, eis que nosso corpo passa se engajar em uma estressante luta contra poluentes e carcinógenos.

Quais são os principais fontes de poluentes em casa?


A importância relativa de uma determinada fonte depende da quantidade de emissão do poluente e quão prejudicial esta emissão é. Algumas fontes, como depósitos de materiais de construção e produtos para "refrescar o ar", liberam poluentes de maneira mais ou menos contínua, dependendo da frequência de uso.

Outras fontes, relacionadas a várias atividades desenvolvidas em casa (p.ex: tabagismo, uso de solventes, produtos de limpeza e pesticidas), liberam poluentes de maneira mais intermitente.

Existe muita controvérsia quanto à possibilidade da fibra de tapetes e carpetes produzirem e emitirem Compostos Orgânicos Voláteis (COVs). Os COVs, na verdade, estão presentes na atmosfera da fábrica onde são fabricados e terminam aprisionados nos tapetes e carpetes. Alguns dias após a instalação, começam a ser liberados em níveis muito pequenos, cessando em poucas semanas, sendo que esses níveis de liberação não são tóxicos. Geralmente, os problemas de alergia não decorrem do tapete ou carpete, mas da própria poeira doméstica acumulada por falta de limpeza adequada.

Quais os efeitos da Poluição Doméstica?

Os efeitos da exposição à poluição doméstica podem surgir imediatamente ou levar anos até se manifestar. Os efeitos mais imediatos incluem irritação dos olhos, nariz e garganta, dores de cabeça, tontura e fadiga, e em geral são temporários e tratáveis. Algumas vezes o tratamento se restringe a eliminar a exposição à fonte poluidora – quando esta pode ser identificada.

A reação à presença da poluição doméstica depende de vários fatores. Idade, sensibilidade individual e doenças pré-existentes os aspectos relacionados mais importantes. Infelizmente, as pessoas mais expostas à poluição doméstica – idosos, jovens e criticamente doentes – são exatamente aquelas mais susceptíveis aos seus efeitos

A maioria dos efeitos imediatos assemelha-se a resfriados e outras doenças virais leves. Em muitos casos é difícil determinar se os sintomas foram causados por exposição à poluição doméstica. Por isso é importante ficar atento ao local e ao período em que os sintomas ocorreram: sintomas recorrentes sempre que se tem contato com determinado ambiente sugerem poluição doméstica como causa.

Ainda não foram bem definidos a concentração dos poluentes domésticos e o período de exposição necessários para causar danos sérios à saúde. As reações individuais variam grandemente e muitos efeitos (p.ex.: doenças respiratórias, cardiopatias e câncer) levar anos para se manifestar ou surgirem apenas após um longo período de exposição. Por isso, é prudente melhorar a qualidade do ar em sua casa mesmo na ausência de quaisquer sintomas.


O que fazer para controlar a Poluição Doméstica?


As soluções para o problema da qualidade do ar em casa envolvem medidas como eliminar ou controlar a fonte poluente, aumentar a ventilação e instalar dispositivos de renovação e limpeza do ar ambiente.

Controle da fonte poluente: em geral, a maneira mais eficaz de melhorar a qualidade do ar em sua casa é eliminar as fontes poluentes ou reduzir sua emissão. Algumas fontes, podem ser seladas ou fechadas. Outras, como sistemas de gás, podem ser ajustadas para diminuir o volume de emissão. Na maioria dos casos, o controle da fonte é a solução mais eficaz.
Melhorar a ventilação: manter janelas e portas abertas sempre que possível ou acionar a função de exaustor quando estiver utilizando o ar-condicionado são medidas viáveis que podem ajudar. Melhorar a ventilação é especialmente importante quando está sendo desenvolvida alguma atividade produtora de poluentes (p.ex.: pinturas, cozimentos, soldas, reformas em geral, etc).


 Limpadores de ar: alguns modelos são realmente eficazes, mas a maioria deles geralmente não remove poluentes gasosos. Além disso, o uso destes dispositivos não exclui a necessidade de eliminar ou controlar a fonte emissora de poluentes. Há algum tempo havia a crença de que plantas poderiam reduzir os níveis de poluentes dentro de casa, mas até o momento não existem evidências científicas significativas comprovando isto. Ainda, plantas no interior da casa regadas excessivamente podem abrigar fungos na terra que lhes sustenta, afetando indivíduos alérgicos.
(Fonte:Comego)

sábado, 20 de setembro de 2014

Semana Farroupilha...Chama Crioula



   A Semana Farroupilha começou no Rio Grande do Sul em 1947, quando alunos do Colégio Júlio de Castilhos, de Porto Alegre, fundaram junto ao Grêmio Estudantil o Departamento de Tradições Gaúchas.
   Uma centena de Professores e alunos, entre eles Paixão Cortês, Antônio de Sá Siqueira, Celso Campos, Orlando Jorge Degrazia, Ciro Dias da Costa, Fernando Machado Vieira, Cyro Dutra Ferreira e outros, em suas reuniões, tinham a preocupação principal de preservar, desenvolver e proporcionar uma revitalização da cultura rio grandense.
   Esta reunião marcou o dia 20 de setembro como o marco máximo da Revolução Farroupilha, data da tomada de Porto Alegre e começo da Revolução Farroupilha.



Como começou a Ronda Crioula

A Ronda Crioula começou com a fundação do Departamento de Tradições Gaúchas no Colégio Júlio de Castilhos, em 1947. Paixão Cortês e seus companheiros, com o apoio da Liga de Defesa Nacional e o comando da Brigada Militar, tomaram uma centelha da "pira da pátria". Surgiu a Ronda Crioula, estendendo-se de 7 a 20 de setembro daquele ano.


De onde veio a Ronda Crioula


O nome Ronda Crioula foi buscado na campanha, onde, quando se cuida do gado nas tropeadas, os gaúchos ficam sempre em redor deles, cantarolando, assobiando, tocando violão, que assim faziam para acalmar os bois.
   Um fogo, aceso a certa distância do gado, fica igualmente rodeado de gaúchos que esperam para fazer a sua ronda, ou seja, vão substituir os companheiros que estão observando o gado. Ao redor do fogo, como é natural, “o mate corre de mão em mão”.


   
Chama Crioula

A Chama Crioula
   

O simbolismo do fogo é universal, encerra em si o poder e a força. Assim como na Semana da Pátria, também na Semana Farroupilha temos um fogo simbólico, a “Chama Crioula”, aliás, esta tem origem primeira naquela: foi em 1947 que, pela vez primeira, ardeu um candeeiro crioulo.


A “Chama Crioula” representa a história, a tradição, a alma da sociedade gaúcha, construída ao longo de pouco mais de três séculos. Em torno dela construímos um ambiente de reverência ao passado, de culto aos feitos e fatos que nos orgulham, de reflexão sobre a sociedade que somos e a que queremos ser. Frente à chama, não fazemos festa, não bebemos, não dançamos. Nossa postura é de reverência e de compenetração cívica.

Anualmente, em data e local definido no Congresso Tradicionalista, o Rio Grande e o mundo tradicionalista se voltam para alguma "Querência" do Rio Grande, onde a "Chama Crioula" é acesa para reverenciar a história e a trajetória vitoriosa de uma sociedade que superou todas as dificuldades, desde a sua povoação, passando pela Guerra Guaranítica e Revolução Farroupilha, entre outras, para manter e fazer crescer o Rio Grande do Sul e o Brasil.

Como liame que une todas as querências, todos os galpões, todos os acampamentos, todas as manifestações cívicas e culturais da Semana Farroupilha, a "Chama Crioula" arderá no Rio Grande, no Brasil e no coração de todos os gaúchos, rio grandenses ou não, sempre carregada a cavalo por homens e mulheres que sabem o que fazem e o que querem.(Fonte:PDF)



terça-feira, 2 de setembro de 2014

Cultura Perversa...Zoológico

Existem mais de 5 milhões de animais selvagens em zoológicos por todo o mundo. A cada ano, 500 mil morrem em suas instalações, que nunca serão apropriadas para abrigar as espécies que têm o direito e a necessidade de viver em liberdade.

Os zoológicos foram criados na Inglaterra no início do século passado para exibir humanos, especialmente aqueles com deficiência e os de origem primitiva. Rapidamente perceberam que era uma burla contra a própria espécie e não era apropriado exibir suas deformidades e atrasos.

Aí os grandes primatas e animais de grande porte substituíram os humanos como objetos de exibição e diversão. Para alimentar a fome dos zoológicos, especialmente do mundo mais desenvolvido, encomendas se disseminaram pelos países do terceiro mundo, que possuíam as espécies mais procuradas.

Milhões de indivíduos de todas as espécies foram tirados do seu habitat natural e destinados a milhares de zoológicos em todos os continentes. Os zoológicos cresceram sem controle e criaram também um incentivo para que pessoas com mais recursos montassem seus próprios zoológicos particulares. De ditadores a artistas, passando até por chefes do tráfico de drogas, como o colombiano Pablo Escobar, tiveram e têm seus próprios zoológicos, arrancando animais importantes do seu habitat natural para enriquecer suas coleções.

A paranoia chegou a um ponto que hoje, por exemplo, existem mais de 7 mil tigres em quintais de residências norte-americanas, mais do que os que existem em vida livre, que não passam de 5 mil.

Quando os zoológicos perceberam que estavam sendo atacados e expostos na sociedade por sua atividade predatória de devastar a fauna selvagem, a fim de enriquecer suas coleções, criaram uma justificativa para sua existência: educar a juventude, preservar as espécies ameaçadas de extinção e mostrar às crianças as espécies mais exóticas que existem na natureza. Porém, a verdadeira função dos zoológicos é divertir o público e isso ficou escondido, visto que não era justificável que para divertir o público se depredasse a natureza dessa forma.

Se não existisse reposição de espécies, hoje possivelmente os zoológicos brasileiros não teriam 1/3 dos grandes primatas que possuíam 10 anos atrás; mais de 70% dos grandes primatas em zoológicos brasileiros morreram nos últimos 10 anos e não morreram mais porque os Santuários do GAP resgataram uma boa parte dos que estavam marcados para desaparecer.

Quando o Zoológico de São Paulo tentou nos silenciar judicialmente 5 anos atrás, por denunciar a morte de todos seus grandes primatas em poucas semanas, usou como argumento que “nossa denúncia tinha impedido que eles substituíssem as espécies mortas procedentes de outras fontes e zoológicos”. Meses mais tarde recebeu oito chimpanzés de Portugal e dois orangotangos de Europa, substituindo aqueles que morreram precocemente, possivelmente por uma infecção viral transmitida por ratos e que nunca ficou totalmente esclarecida.

O caso agora do gorila Idi Amin e das duas fêmeas, trazidas a um custo substancial da Inglaterra, para acompanhar o gorila que vive há mais de 25 anos solitário, tem só um fim: “dar publicidade ao zoológico mineiro e aos políticos que gerem o destino da cidade e do Estado. Uma matéria veiculada em um programa de TV de grande audiência provou isso, quando o apresentador repetia incessantemente “o único Zoológico da América do Sul que tem um grupo de gorilas”.

O que a sociedade deve discutir e debater é para que é necessária a existência dos zoológicos da forma que existem, que os força a ser predadores de espécies na natureza para preencher suas coleções. O ser humano hoje não tem divertimentos suficientes, especialmente, com os últimos lançamentos eletrônicos e o que a cibernética lhe oferece, para continuar engaiolando milhões de seres inocentes, que morrem prematuramente, porque não resistem a vida fora do seu habitat natural? É ético, humano, correto, lógico ou legítimo condenar à morte 500 mil animais selvagens a cada ano para divertir a humanidade? (Fonte:PDF)