sábado, 24 de agosto de 2013

Zeppelin...Brasileiro

Os nossos dirigíveis foram criação da Viação Sul Americana, de propriedade do contador do Banco Ultramarino Clóvis Ferreira Jorge & sócios.
E eram construídos na São Jorge de Ribamar Ltda., igualmente de sua propriedade. Tinham carroceria de madeira, ferro e flandres, pintados externamente na cor alumínio.
O interior era em couro, acolchoado. 

Em vez de cobradores, eram tripulados por ‘aeromoças’. 
No início dos anos 60 foram vendidos para Manaus, Amazonas e São Luiz, Maranhão. Antes disso, porém, inspiraram ainda uma marchinha carnavalesca assinada pelo Prof. Clodomir Colino: ‘Mamãe eu quero, quero / andar de zeppelin, / com tanta mulher boa / dando sopa, está pra mim’.

Na casa dessa família havia uma oficina de consertos de carro e de fabricação de ônibus. Foi lá que foi construído o ônibus em forma de Zeppelin, de nome Viação Pérola, e que foi uma sensação em Belém, Pará nos anos 40 e 50.
Esse ônibus era uma réplica dos outros cinco construídos na Indústria São José de Ribamar Ltda., de nome Viação Sul Americana, de propriedade de Clóvis Ferreira Jorge, segundo registro do professor Armando Dias Mendes, em seu livro A Cidade Transitiva, IOF, Belém, 1998. (Fonte: FAU-UFPA)
> Algumas pesquisas relatam que estes ônibus foram mandados construir em São Luis, Maranhão, nos anos 40, ao que parece que sobre chassi Dodge, pelo empresário Joaquim Lourenço, vulgo Joaquim Português, um admirador das formas dos dirigíveis. Fizeram sucesso por alguns anos e foram levados para Belém, Pará mais tarde.

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