segunda-feira, 25 de junho de 2012

Lixo no Mar...Uma Ameaça à Cadeia Alimentar

Há cada ano que passa o homem polui cada vez mais os mares e oceanos afetando as cadeias alimentares.

Uma ilha de lixo flutua ao largo da costa da Califórnia, no oeste dos EUA, como
um gigantesco testamento da dependência dos seres humanos de objetos de plástico e da sua incapacidade de se desfazer deles de forma apropriada.

 A Grande Mancha de Lixo do Pacífico é uma metáfora monumental para o problema mundial do lixo, usada pelos ambientalistas para dramatizar o problema de como lidar com o acúmulo de detritos.

 A porção do oceano com grande concentração de plásticos descartados é um produto do movimento das correntes, conhecido com Redemoinho Subtropical do Pacífico, que junta e concentra os detritos.

 O lixo prejudica os animais, os detritos de plástico têm o potencial de lesar pássaros e
mamíferos que os comem, porque carregam toxinas, podem causar feridas internas e
enganar os animais fazendo-os pensar que estão saciados.

A cadeia alimentar marítima está sendo afetada pela grande poluição. A falta de
nutrientes causada pela acidez dos oceanos obriga os animais a mudarem de hábitat,
um exemplo é a proliferação de medusas que estão invadindo praias da Catalunha,
Espanha.

Acontecimento


Mergulhadores profissionais nadaram fortemente para alcançar a areia e estampavam
no rosto assombro e preocupação. Surfistas recuaram de um momento para outro.

“Estava sobre a prancha quando percebi a movimentação das pessoas.
Mergulhei e vi uma criatura marinha de quase dois metros de comprimento”, diz o americano J.G.

 Ele se deparou, naquela abafada tarde, com uma lula gigante que pesa cerca de quarenta e cinco quilos, pertence à espécie Humboldt e ataca o que encontra pela frente.

Sempre viveram em águas profundas da América Central, mas agora passaram a invadir o sul da Califórnia.

Definição

O sinal dado por esse movimento migratório é o da falta de alimentos e do declínio no
número de predadores naturais, isso em razão das substâncias tóxicas jogadas no mar.

Cerca de quarenta e um por cento dos oceanos do mundo foram afetados pelo impacto
de ação humana.

Para mapear o impacto da atividade humana nos ecossistemas marítimos, os cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, fizeram uma sobreposição de dezessete mapas que demonstravam o impacto de fatores diversos, como a pesca, a poluição e a mudança climática.

Os mapas foram feitos com base em um estudo que analisou o impacto dos seres
humanos em ecossistemas como os recifes de corais, as colônias de algas marinhas,
plataformas continentais e os oceanos profundos.

A influência dos humanos varia de forma significativa de acordo com cada ecossistema.

Nas áreas mais afetadas, por exemplo, há grande concentração de recifes de coral, algas marinhas, mangues e montanhas marinhas.

Já os ecossistemas menos afetados são áreas de oceanos abertos e onde o fundo do mar
é mais liso.

O mapa revela que em grande porção da costa brasileira, o impacto dos humanos é
“médio alto”, o que indicaria uma influência de quatro vírgula noventa e cinco por
cento até oito vírgula quarenta e sete por cento.(Complexo Educacional Contemporâneo)



quinta-feira, 21 de junho de 2012

A Responsabilidade do Ser Humano na Natureza...

A espécie humana, num grau maior ou menor, sempre interferiu na natureza, sem grandes preocupações com seus complexos equilíbrios.

Isso é fácil de entender, por outro lado, esses equilíbrios ainda eram mal conhecidos, por outro, predominava a idéia de que os recursos da biosfera eram infinitos e que a natureza seria capaz de reagir a qualquer agressão.

No entanto, já se sabe que essa idéia não é correta, principalmente depois do surto de industrialização do planeta e da crescente demanda de alimentos.

 Felizmente, aumenta a consciência de que a biosfera é limitada e pode se regular somente até certo ponto.

 Todas as espécies biológicas interagem com o ecossistema, porém, a espécie humana é a única que modifica o ambiente de maneira tão profunda.

 Ela mesmo não está imune às mudanças no ambiente, acabando por sofrer com as perturbações dos ecossistemas.

Devido à sua capacidade única de refletir, conhecer e prever, o ser humano controla seu ambiente e seu comportamento. 

Já tem um conhecimento razoável do seu patrimônio genético, por meio dos Projetos Genomas, e controla, num certo nível, sua própria evolução.

 É justamente por causa de suas capacidades especiais que sua responsabilidade também é grande.

 É de desejar, então, que a humanidade exerça sua capacidade de controle sobre o crescimento de suas populações, sobre o uso adequado da terra, sobre o consumo dos recursos não-renováveis e sobre a destinação que dá a seus detritos, de forma menos negligente do que tem feito até agora.(Fonte-Palestra)

domingo, 17 de junho de 2012

Dependência Química...

Dependência química ou síndrome de dependência é a perda do controle sobre o uso da droga(seja álcool, tabaco, maconha, cocaína, etc), em razão da necessidade psicológica e/ou física da mesma.

A dependência psicológica é a necessidade da droga para atingir o máximo da sensação desejada.
A dependência física indica adaptação do organismo ao uso crônico da substância,com o
desenvolvimento de sintomas quando a droga não é usada.
Estes sintomas, usualmente opostos àqueles causados pela droga, indicam que está ocorrendo síndrome de abstinência, a qual, pelo desconforto ocasionado, leva o dependente a retomar o consumo da substância que foi descontinuada.

A procura pela droga passa a ser impositiva.
O dependente químico tem noção da compulsão, mas é capaz de qualquer coisa, mesmo ilegal, para obter a substância.
Desde cedo, a tolerância é aumentada, ou seja, há necessidade de doses cada vez maiores para se obter o mesmo efeito inicial.

É doença de instalação rápida, incurável e, na maioria das vezes, leva à morte. Para seu controle é primordial suspender o uso da droga.

O importante não é a diminuição da quantidade ou freqüência, mas a abstinência total.

O dependente não pode jamais voltar a fazer uso da droga, pois logo a dependência se reinstala.

Não há caso de dependente que, tendo parado de usar a droga possa fazê-lo de novo – ainda que por simples e ocasional recreação – sem voltar à dependência.


Parar temporariamente e voltar ao uso significa simples e ocasional recreação – sem voltar à dependência.


Parar temporariamente e voltar ao uso significa recaída, isto é, retornar ao ponto de partida.

O que leva basicamente a pessoa a se drogar?


Causas: >

·  Psicológica
A causa se encontra na personalidade. Insegurança, imaturidade, ansiedade, conflitos psicológicos e emocionais diante de determinadas situações, gerando fuga através do uso de drogas.

·  Sociológica
Afirma que a causa está no meio. O homem como produto do meio sofre as pressões e as
influências do ambiente em que vive (Exs: valores sociais negativos, injustiças sociais, desestruturação familiar, falta de informação, etc).

·  Congênita
Alguns estudiosos defendem que a causa é congênita, isto é, uma mãe durante a gestação, se faz uso de drogas poderá prejudicar o feto, criando uma pré-disposição física ao uso dessas drogas ao nascer.

·  Hereditária
Outros defendem que a causa da dependência química é hereditária. Todo dependente possui na família um portador da doença, herdando assim geneticamente a pré-disposição física.(Fonte-PDF)



domingo, 10 de junho de 2012

Como se Formam as Chuvas Ácidas?

A queima de combustíveis por automóveis e indústrias liberam na atmosfera óxidos de enxofre e de nitrogênio, esses gases reagem com a água da chuva, formando ácido súlfurico e ácido nítrico, que acidificam fortemente a água da chuva.

Poderíamos pensar que a chuva ácida é um fenômeno  que só ocorre em países industrializados, infelizmente, é um fenômeno mundial.

Isso porque, para resolver o problema, as indústrias de alguns paísestêm construído chaminés altíssimas, na esperança de que os gases emitidos se dispersem sem prejuizo para o meio ambiente.

No entanto, isso apenas transfere o problema para outro lugar.

Os fortes ventos levam essas substâncias a milhares de quilômetros de distância, muitas vezes para outros países, e há precipitação ácida sobre florestas, lagos ou cidades, com todos os prejuízos decorrentes.

O que as chaminés altas fizeram foi difundir, internacionalizar o problema, em vez de elimina-lo.

A precipitação ácida prejudica tanto os ecossistemas terrestres quanto os aquáticos.

Ao acidificar a solução do solo, ela interfere na solubilidade dos sais minerais.

Sais tóxicos, como os de alumínio, por exemplo, ficam mais solúveis e são absorvidos pelas plantas.

Ao mesmo tempo, outros sais necessários à planta tornam-se menos disponíveis.

É provável que a degeneração de florestas européias se deva principalmenteàs chuvas ácidas.

As precipitações ácidas, seja sob a forma de chuva, seja de neve, têm também afetado seriamente os ecossistemas de água doce, ocasionando problemas de desenvolvimento e sobrevivência de muitos animais.

Sabe-se que o pH é um fator de extrema importância no funcionamento das enzimas e das demais proteínas dos organismos.

Os gametas dos animais, espermatozóides e óvulos, são muito sensíveis às mudanças de pH, que prejudicam totalmente os ciclos reprodutivos.

Em algumas lagoas da América do Norte, com valores de pH abaixo de 5,0, os peixes desaparecem completamente.

Nos lagos enas lagoas situados em regiões de calcário, o problema é menos sério.

 Isso porque essa substância, quando dissolvida na água, neutraliza os efeitos do ácido.


Curiosidade

 As chuvas ácidas têm também danificado nos últimos anos muitos monumentos de mármore de valor histórico, causando-lhes uma erosão acelerada.

 Lembre-se de que o mármore é de natureza calcária, e é facilmente atacado pelo ácido.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Preservação Ambiental...Quando?



















Precisamos preservar, nosso meio ambiente, com uma prioridade máxima, para conseguirmos uma qualidade de vida melhor, no futuro.


sábado, 2 de junho de 2012

Os Atributos de...Uma População

Para entender os mecanismos que controlam o tamanho de uma população, é presciso conceituar algumas de suas caracteristicas.

- Densidade

É o número de indivíduos numa unidade de área ou de volume.

Pode-se dizer, por exemplo, que a densidade da população de pinheiros de uma floresta é de 950 árvores por hectare, ou ainda que a densidade da população de trutas de um riacho é de 2 peixes por metro cúbico.

A densidade da população depende das taxas de nascimento e de morte, bem como a entrada e saída dos indivíduos da comunidade (imigração e emigração).

- Taxa de natalidade

A capacidade reprodutiva de alguns organismos é muito alta, os peixes põem milhões de ovos por vez, uma única ostra lança no mar cerca de 1 milhão de ovos a cada estação.

No entanto, mamíferos de grande porte, como os rinocerontes, têm capacidade reprodutora muito baixa, já que seu tempo de gestação e amamentação é longo.

-Taxa de mortalidade

A taxa de mortalidade geralmente é alta em populações naturais, por causa de vários fatores, como doenças, falta de alimento e predação.

Um estudo sobre os pardais da baía de São Francisco, nos Estados Unidos, mostrou que de 100 ovos postos, somente 74 eclodem.

Apenas 52 filhotes deixam o ninho e, desses, 42 morrem no primeiro ano, sobrando 10.

Na estação seguinte, reproduzem-se apenas 6 das 10 aves que haviam sobrado.

- Taxas de imigração e emigração

Imigrar é entrar numa comunidade, emigrar é sair dela.

Pra os lemingues, pequenos roedores da Escandinávia, por exemplo, a emigração é um fator importante no equilíbrio da população.

Os lemingues, aparentemente, migram duas vezes ao ano, uma na primavera, outra no outono.

Suas migrações não apenas dispersam a espécie, mas também permitem que os animais ocupem hábitats mais adequados a cada estação do ano.

Curiosidade

'Suicídio" de lemingues?

Acreditava-se, antigamente, que os lemingues(roedores), quando migravam, corriam cegamente até obstáculos como rios, lagoas ou fiordes e mergulhavam na água, morrendo afogados, numa espécie de suicídio provocado pelo estresse da superpopulação.

Isso parece não não ser verdade.

Normalmente, os lemingues evitam nadar, e só o fazem quando a margem oposta está vizível.

Acontece, porém, de os lemingues entrarem na água, se cansarem ao nadar, principalmente se a água do mar estiver agitada e com ondas, e acabarem por morrer afogados.